quarta-feira, 19 de julho de 2017


O ZODÍACO

Todos aqueles que penetram na faixa do Zodíaco estão submetidos aos imperativos do tempo (períodos, ciclos) e do espaço (localização no interior da faixa). Só os puros espíritos são livres, só eles não são acorrentados pelo tempo e pelo espaço. Mas, a partir do momento em que se encarnam, entram na faixa do Zodíaco e ficam presos no círculo mágico do implacável destino que acorrenta mesmo os seres mais luminosos, os grandes Filhos de Deus.
Aliás, o próprio ser humano representa, com o seu corpo físico, o círculo do Zodíaco, no interior do qual o seu espírito está agora cativo. A cada signo corresponde uma parte do corpo:
ao Carneiro, a cabeça
ao Touro, o pescoço
aos Gêmeos, os braços e pulmões
ao Câncer, o estômago
ao Leão, o coração
à Virgem, os intestinos e o plexo solar
à Balança, os rins
ao Escorpião, os órgãos genitais e de reprodução
ao Sagitário, as coxas e o fígado
ao Capricórnio, os joelhos
ao Aquário, as panturrilhas e calcanhares
aos Peixes, os pés
É no momento do nascimento que o corpo etérico da criança, que é como que uma cera mole e virgem, recebe o cunho das influencias astrais. Depois, a cera arrefecida não pode ser modificada. Quando a criança solta o seu primeiro grito, o céu apõe o seu selo no seu corpo etérico e fixa o seu horóscopo, no qual se inscreve o Destino. O único meio que o homem tem para se libertar das limitações que os astros lhe impõem é trabalhar para restabelecer conscientemente a ligação com Deus; é assim que ele escapa à lei da necessidade para entrar sob a influencia da lei da graça. Mas esta liberdade à qual todos aspiramos é a última coisa que obteremos. por isso a liberdade é considerada como a coroa da espiritualidade; esta coroa é um círculo de luz que o Iniciado traz por cima da cabeça para mostrar que ele saiu do círculo das limitações terrestres.

 Omraam Mihaël Aivanhov

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